terça-feira, 11 de abril de 2023

Qual das duas? ou Reticências Infinitas

 

Não sei qual me fascina mais.
Se a menina bonita com um sorriso claro que ilumina os meus momentos de maior pressão ou a mulher que cochicha coisas ao telefone que me afogam e me fazem parar o carro para tomar ar.
Se a fadinha boa que, com toda a candura do mundo me faz rir  com uma de suas sacadas geniais ou a esfinge que manda mil bruxinhas más machucarem meu peito, fazendo pensar coisas.
Se a frágil amiga que pede ajuda entre soluços num momento difícil e nos torna irrecuperavelmente íntimos ou a fêmea-centaura que me deixa tonto com o cheiro-fêmeo-gargalhante que exala por todos os poros e que desfila sabendo-se observada-desejada-admirada.
A pessoa inteligentíssima que dá um banho de literatura em qualquer douto-filho-da-puta que apareça dizendo-se grande coisa ou esta visão que remete a anjos caídos por vontade própria.

Sei que gosto mais da primeira.

E a segunda me enlouquece.

4 comentários:

Anônimo disse...

Na dúvida, fica com as duas... Uma para amar, a outra para se apaixonar. Alento e desconcerto. Previsibilidade, e ímpeto. Não se pode somente ter os pés no chão ou somente voar,amigo.

Fico feliz que tenhas voltado a escrever aqui.

Bláh Limberger disse...

Fico feliz em ter uma pessoa tão especial a ler os devaneios que cometo neste pobre blog abandonado!!!
Este texto foi culpa de uma paixão platônica de tempos atrás. É uma catarse meio tardia trazê-lo à luz, mas ainda assim válida. Nostálgica também, sinal de que mesmo platônica foi intensa e positiva. Algo assim como "Ame e dê Vexame", só que por dentro...

Anônimo disse...

Limberger, tem um selo pra ti lá no meu blog, vai lá buscar!

Abraço :)

Bláh Limberger disse...

Assim que eu descobrir como faço isto, prometo que busco!!! Teu amigo é um analfabyte... Como diz o Luciano, "maldita inclusão digital..."
Beijos querida amiga!!!