terça-feira, 11 de abril de 2023

Qual das duas? ou Reticências Infinitas

 

Não sei qual me fascina mais.
Se a menina bonita com um sorriso claro que ilumina os meus momentos de maior pressão ou a mulher que cochicha coisas ao telefone que me afogam e me fazem parar o carro para tomar ar.
Se a fadinha boa que, com toda a candura do mundo me faz rir  com uma de suas sacadas geniais ou a esfinge que manda mil bruxinhas más machucarem meu peito, fazendo pensar coisas.
Se a frágil amiga que pede ajuda entre soluços num momento difícil e nos torna irrecuperavelmente íntimos ou a fêmea-centaura que me deixa tonto com o cheiro-fêmeo-gargalhante que exala por todos os poros e que desfila sabendo-se observada-desejada-admirada.
A pessoa inteligentíssima que dá um banho de literatura em qualquer douto-filho-da-puta que apareça dizendo-se grande coisa ou esta visão que remete a anjos caídos por vontade própria.

Sei que gosto mais da primeira.

E a segunda me enlouquece.