sábado, 7 de fevereiro de 2009

EU SOBRE EU/MIM MESMO ou APRESENTAÇÕES

Pré scriptum: este texto foi criado quando ainda morava em Porto Velho, Rondônia, antes de trocar a faculdade de Direito pela de Administração e de me apaixonar por uma mulher 27 anos mais jovem - a Camilinha - nossa filha.


Nasci em Bagé em 1978 no dia 30 de dezembro (sob o signo de complicórnio com ascendente em capivara), devoto de São Luis Fernando Veríssimo, amém. Passeei um pouco em São Sepé, morei algum tempo em Porto Alegre e deveria ir morar no Rio de Janeiro, mas algo deu errado no caminho e eu vim parar em Porto Velho. Acho que a Simone (meu co-piloto e esposa nas horas vagas) se atrapalhou com o mapa e nós dobramos errado em alguns cruzamentos, ou ela fez a coisa de propósito, o que eu desconfio. (Confesso que adorei o erro!)
Sempre fui um guri leitor, desses que ficam na biblioteca na hora do recreio em vez de ir correr atrás de uma bola. Aliás, quero aqui responsabilizar publicamente o Veríssimo por não permitir que eu me tornasse um rico e famoso jogador de futebol. Ou um mero jogador de qualquer coisa, já que, depois que fui apresentado a um livro dele (um “Ed Mort” da minha mãe, aos nove ou dez anos de idade), só queria saber de ler e não achava tempo para subir em telhado, brigar na rua, fazer atrocidades com animais, enfim, ter uma infância normal.
Eu precisava escolher alguma carreira em que pudesse utilizar toda aquela ironia e humor fantásticos, aquele deboche discreto, que faz a gente gargalhar por dentro, por isto escolhi o Direito.
Antes de me formar, fiz o Curso de Mestrado em SPG (saltos, pulos e gambetas), nos churrascos (Muh!) da turma lá no pátio da casa da minha mãe, atingindo vinte e cinco graus na escala Pombo (que vai de zero a algo), com a carga alcoólica de três horas-cerveja por semana. Sou também um grande fã do texto leve e informal do David Coimbra; da crítica cáustica e deliciosa do Diogo Mainardi, do humor debochado e non-sense do Wood Allen e das baladas sangrentas do “Tequila Baby” (Yeah!!), por isto, já aviso que se alguém achar que o meu texto é influenciado por alguém desta turma, vai me deixar o cara mais feliz do 3º mundo, que do planeta deve ser o dono da Playboy!
Abraços e boa leitura!

Um comentário:

Hackbarth disse...

Ainda tá vivo o vivente! Com perdão da redundância redundante dessa declaração.